domingo, 21 de fevereiro de 2010

Saudade da minha terra

Poxa moço, você disse que não demoraria.. me leva logo, para minha terra onde as palavras não são mais necessárias...
Me diga que está cuidando bem das minhas coisas: minhas plantas, minhas flores, meu castelo, meus elefantes, minha escada (aquela, de colher estrelas), minha espada e meu distintivo.
Sim, lá ninguém me humilha, lá as gentes ficam felizes em me ver, batem palmas e sorriem enquanto passo em meu cavalo branco.
Posso até ver em pensamento... a banda tocaria e todos falariam - "Olha, ela voltou"!
Minha terra, que saudade..
Diferente daqui, lá nem os segredos, nem as sepulturas são profanados, não se planta mentira esperando colher verdades e as crianças tem de zero a quinze anos, e brincam de coisas de gente pequena mesmo... de roda, de amarelinha, de elástico... e não de imitar gente má, como nas novelas, que choram e desprezam por poder.
Primeira coisa que farei quando voltar, é me despir de minhas roupas, minhas malas e minhas lembranças. Sairei correndo pelada pela rua gritando, cantando e rasgando dinheiro (hábito muito comum por aquelas bandas).
PS - Não demora, por favor...

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